Arte: Érica Jorge |
Neste ano de 2014 completo 7 anos na OICD.
Ainda me surpreendo como o tempo nos envolve, e nos faz dia após dia descortinarmos novos horizontes. Desafio após desafio, um dia percebermos que ele passou, e que caminhamos muito, aprendemos muito e avançamos muito em nossa compreensão da vida. Maturidade, essa é a palavra! O tempo, associado ao aprendizado oferecido por um Mestre de fato e de direito, amadurece-nos o espírito imortal.
Minha gratidão eterna a Pai Rivas por sua paciência e sabedoria. Axé Baba mi.
Minha gratidão eterna às Santas Almas do Cruzeiro Divino por sua misericórdia e compaixão.
E à minha comunidade de santo, que tanto têm me confortado, com suas palavras doces e amigas, obrigada! Somente quem tem uma sabe do que eu estou falando. Muito obrigada a todos, um a um, por todo o carinho que a mim foi endereçado durante todos estes anos.
Aos mais velhos, a benção; aos mais novos, meus respeitos.
Que meus passos possam refletir a sabedoria de toda a ancestralidade que represento.
Que meus passos possam refletir a sabedoria de toda a ancestralidade que represento.
Ao fazer toda esta revisão dos anos passados, entristece-me muito perceber que alguns que dividiram comigo esta inigualável experiência, não mais estão aqui, retiraram-se. Lamento por eles, um a um.
Os embates astrais fragilizam e derrubam, se não nos for dada a cobertura necessária de nossos guias e principalmente do Orixá. E o Mestre nos liga a essas correntes superiores, que nos aliviam nas lutas do dia a dia.
Mas, acredito que mesmo a derrota pode trazer aprendizado, se for absorvida e metabolizada. Toda fênix renasce. Mas não foi o caso. O uso insistente de meios digitais para denegrir e corromper a imagem de tudo que um dia admiraram e defenderam, é lamentável.
Não reconheço mais estas pessoas, que um dia foram irmãos, que ausentes de suas obrigações com o Axé e com o Orixá, passaram a atacar, corromper, e abalar até àqueles mais incautos, imaturos, e jovens. De forma vil e rasteira, utilizam das fraquezas dos mais imaturos, para incutir dúvidas e discórdias. Lamento por estes também, ceifados ainda no broto. Como promessas, perdidas na lama da ilusão.
Mas, faz parte também da maturidade espiritual compreender que cada um tem seu caminho, mesmo que ele seja de espinhos e pedras, voluntariamente escolhido e trilhado. Respeitar as escolhas do outro é um dever de todos nós. E mais uma vez o Tempo é senhor. E não há mal que tanto dure.
Esperemos o senhor Tempo, que ele cure todas as feridas abertas pela intolerância, pela vaidade, e pelo orgulho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário