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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Medicina Indígena e o Candomblé

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Patrícia Spier
"Se a medicina não retomar esse notório saber, ficaremos ainda mais doentes", defende Mãe Dango
A integração entre corpo e mente que hoje os profissionais de saúde pesquisam com o objetivo de prevenir e tratar desequilíbrios é inerente às tradições da medicina popular. Convidados a discutir como essas práticas dialogam hoje com ciência, representantes da umbanda, candomblé e da medicina praticada pelos pajés trouxeram seus saberes para o 4º Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas, realizado pela Universidade Federal de São Paulo e Associação Palas Athena
“Na cultura indígena, não podemos dissociar as tradições de religião e medicina. Não é só a prática que é integrativa, a concepção desses saberes também são”, afirma a antropóloga Lúcia Helena Rangel. “Saúde é um estado de bem-estar físico, psíquico e mental, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde. Nós, dentro da tradição afro-brasileira, dizemos que saúde é a harmonia do espírito", diz o médico Bruno Barbosa, membro da Faculdade de Teologia Umbandista. "Se o espírito está em harmonia, o corpo físico também está.” 
O pajé nasce com o dom da cura, explica Kaká Werá sobre as práticas dos índios guaranis 
Kaká Werá, em sua convivência com índios guaranis, explica que nessa tradição "todo o princípio de cura não é fragmentado da espiritualidade". Até hoje, em qualquer comunidade guarani há um espaço chamado de opã, a casa de reza. "O local onde acontece a cura é o mesmo onde ocorrem os encontros sagrados, os batismos, as preces, os ritos de passagem."
"É o axé que nos dá força, coragem, garra, determinação, nos excita, nos acalma", destaca Bruno Barbosa
Os ricos estão com depressão porque o dinheiro não trata a dor e os pobres têm problema de banzo porque não têm o que comer. Criamos um mundo de disputas e dele a medicina não dá conta sozinha
A ligação entre o corpo e o espírito foi destacado também por Mãe Dango, sacerdotisa de um templo de candomblé angola e ativista da liberdade religiosa no Brasil. “Se nós não tratarmos da alma, compreendendo o que é a chamada fitoterapia espiritual, se a medicina não sair do caminho da racionalidade, do cumprimento do dever, se ela não tomar de volta esses notórios saberes, discutindo um pouco o fato de que o câncer é criado pela dor da alma, no futuro estaremos ainda mais doentes."
Axé para todos
"Nas religiões afro-brasileiras, quando queremos desejar força, saúde, paz e vitalidade, desejamos axé", explica Barreto. O sacerdote explica que os banhos de folha e tudo que é feito das religiões afro-brasileiras são feitos de maneira sacralizada e ritmada. "Até pra se colher uma folha há uma metodologia que pode começar com uma simples defumação, queimando uma erva seca e essa simples queima de uma erva faz mexer na energia de elementos como fogo, ar e terra", completa.
A mãe de santo explicou também sobre a necessidade de haver no mundo, pessoas que querem discutir o que é corpo e alma, livre de preconceitos e abertos à diversidade. 
Somos luz
A dança é fundamental no processo de cura da tradição guarani, explica Kaká Werá. " A dança nos devolve a saúde, a harmonia, no nosso caso, a dança semicircular". Ele esclarece a dificuldade que existe para que as pessoas entendam essa medicina do ponto de vista meterial. "Não se pode entender como essas ferramentas curam com o olhar material porque essa tradição parte da ideia de que somos espíritos, e não matéria. Acreditamos que antes de sermos presença física dentro de uma forma, somos uma essência sutil, intangível e luminosa." 
"Para uma sociedade acostumada a acessar as informações em documentos, é preciso saber que essas práticas não são superiores nem inferiores à medicina como conhecemos hoje". A tradição guarani e suas práticas medicinais possuem cerca de 12 mil anos de existência. "A diferença é que esses conhecimentos não foram escritos." 
Fé  e ciência na mesma sintonia
"Durante muito tempo os costumes e tradições africanos e indígenas foram marginalizados, por isso é fundamental propagar as ideias e discussões", salienta Bruno Barbosa. "Precisamos deixar de encarar a ciência como algo ortodoxo ante a espiritualidade, pois não são coisas opostas, são complementares", finaliza. 
Mais sobre o simpósio
http://namu.com.br/materias/medicina-indigena-e-do-candomble

segunda-feira, 12 de maio de 2014

4 Simpósio Internacional de Medicinais Tradicionais e Práticas Contemplativas na UNIFESP!!!! Confiram



http://proex.unifesp.br/eventos/eventos14/medicinas_tradicionais/

Inscricão:

http://dpdphp.epm.br/acad/siex/php/main.php?page=INS&in=&opcao=ABR&acao=2&code=%20%209172

Programação:

Pré-simpósio (apenas para participantes inscritos no simpósio)
15 de maio de 2014
9:00 às 12:00
Tema: Pré-Simpósio sobre Medicina Tibetana
INSCRIÇÃO PARA PRÉ-SIMPÓSIO (( inscrições na secretaria no dia do pré-simposio))
Com Dra. Tenzin Lhundup- Department of Research & Development - Tibetan Medical Institute- Dharamsala- Índia
-             Breve histórico da Medicina Tibetana.

-             Bases da Medicina Tibetana.

-             A relação mente-corpo.

-             O diagnostico na Medicina Tibetana.

-             A manutenção da saúde e bem-estar fisiológico e psicológico.
14 e 15 de maio de 2014
14/05 - 09:00 às 17:00
15/05 - 14:00 às 17:00
Tema: II Encontro de Mindfulness (( inscrições na secretaria no dia do pré-simposio))

Simpósio
16 de maio de 2014:
9:00 às 9:15- Abertura e apresentação do simpósio- Prof. Dr. Luiz Eugênio A. M. Mello,  Profa. Lia Diskin e Prof. Tiago Pires de Campos
9:15 às 9:20- prática 1: Prof. Silvio Rocha
Mesa-redonda 1: Medicina Tibetana em doenças crônicas – moderadora: Dra. Carol Ferreira de Andrade
9:20 às 9:55- Uma abordagem da Medicina Tibetana para o tratamento de doenças crônicas- Dra. Tenzin Lhundup
9:55 às 10:30- Uma comparação entre as abordagens das Medicinas Tibetana e Ocidental no tratamento de doenças crônicas – palestrante Dr. Diego Ladéia
10:30 às 10:50- intervalo
Mesa-redonda 2: Medicina popular brasileira – moderadora: Profa. Dra. Eliana Rodrigues
10:50 às 11:05- As práticas médicas populares – palestrante: Prof. Dra. Lúcia Helena Rangel
11:05 às 11:20- a medicina praticada na Umbanda – palestrante: Pai Rivas
11:20 às 11:35- a medicina praticada no Candomblé – palestrante: Mãe Dango
11:35 às 11:50- a medicina praticada no Xamanismo – palestrante: Kaka Werá
11:50 às 12:20- mesa redonda com os palestrantes
12:20 às 13:20- almoço
13:20 às 14:05 – sessão de pôsteres I
14:05 às 14:10- prática 2: Profa. Teresa Santos
Mesa redonda 3: Temas intrigantes em saúde e espiritualidade – moderadora: Profa. Lia Diskin
14:10 às 14:45- Pesquisas em Reiki - palestrante: Prof. Dr. Ricardo Monezi
14:45 às 15:35- Neuroimagem durante estados de transe - palestrante: Prof. Dr. Júlio Peres
15:35 às 15:55- intervalo
15:55 às 16:25 – FIB- Felicidade Interna Bruta: qual o seu papel na saúde? – palestrante: Profa. Dra. Susan Andrews
16:25 às 16:55- mesa redonda com os palestrantes

17 de maio de 2014
8:55 às 9:00 - prática 3: Profa. Márcia Plesman
Mesa-redonda 4: Práticas Contemplativas e Sociedade – moderadora: Profa. Dra. Luiza  Hiromi Tanaka
9:00 às 9:35- A importância da compaixão na sociedade – palestrante: Geshe Lobsang Tenzin Negi
9:35 às 10:10- Práticas contemplativas na Educação – palestrante: Profa. Dra. Regina Migliori
10:10 às 10:45- Meditação cristã – palestrante: Don Alexandre
10:45 às 11:05- Intervalo
11:05 às 11:40 – Mindfulness na Atenção Primária à Saúde: Javier Garcia-Campayo
11:40 às 12:10 mesa redonda com os palestrantes
12:10 às 13:10- almoço
13:10 às 14:05 – sessão de pôsteres II
14:05 às 14:10- prática 4: Profa. Maria José
Mesa-redonda 5: Pesquisas em Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas – moderadora: Profa. Dra. Elisa H. Kozasa
14:00 às 14:30 – Meditação, fé e realidade – palestrante: Prof. Dr. Luiz Eugênio A. M. Mello
14:30 às 15:00 –Regulação emocional e atencional através da prática de meditação- palestrante: Profa. Dra. Carolina Menezes
15:00 às 15:20 intervalo
15:20 às16:10 -  Pesquisas sobre meditação da compaixão- palestrante Geshe Lobsang Tenzin Negi
16:10 às 16:40- mesa redonda com os palestrantes
16:40 às 16:45- premiação de pôsteres
16:45 às 17:00- considerações finais e novas perspectivas

profissionais
estudantes de graduação, mestrado e doutorado
05/09/2013 a 15/03/2014
240,00
190,00
16/03/2014 a 08/05/2014
290,00
240,00
No local
330,00
290,00

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pesquisa revela poder da energia liberada pelas mãos


Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP


A missionária Marta Brisa transmite as técnicas de Johrei em Ana Paula Politi
(Foto: Lucas Mamede/Da Gazeta de Ribeirão)



Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”. 

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp. 

Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou. 

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou. 

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.” 

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress. 
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.


http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25/pesquisa-revela-poder-da-energia-liberada-pelas-maos.html

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