sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Estresse e agressividade induzida por remédios e alimentos

Américo Canhoto

Américo Canhoto

Claro que nossos comportamentos correspondem à nossa evolução espiritual; são diretamente proporcionais á salubridade do ambiente em que fomos criados e educados.
Mas: Tanto em animais quanto em humanos a agressividade pode ser estimulada em laboratório e in vivo (mercado farmacológico, por exemplo) modificando-se a taxa metabólica de alguns neurotransmissores do sistema nervoso central, em especial, noradrenalina, serotonina e dopamina.
Há uma sólida inter-relação entre estímulos externos e a fisiologia interna no mundo animal.
Mais importante ainda, é a relação entre a fisiologia interna e a resposta comportamental.
Em outros artigos vimos que um estímulo estressor pode determinar um aumento na secreção de substâncias químicas do tipo adrenalina, hormônios e neurotransmissores, colocando o indivíduo numa posição de alarme, pronto para a luta ou para a fuga.
No mecanismo de estresse crônico, o agente agressor é quase sempre virtual; como o entretenimento contemporâneo.
Por outro lado, esta posição de alarme também pode ser determinada a partir do aumento (experimental) destas substâncias sem necessariamente, a presença do agente estressor vivencial.
Neste mundo onde a química invadiu nosso cotidiano; é possível que medicamentos, aditivos químicos, agrotóxicos, produtos de higiene pessoal, de uso doméstico, poluição, estejam influenciando nosso comportamento de forma significativa.
Algumas drogas utilizadas rotineiramente até como medicamentos de uso contínuo, de forma comprovada, geram mudanças de comportamento, catalogados nas bulas como efeitos colaterais.
Um a cada dia mais grave problema de difícil solução: a interação entre as dezenas de substâncias estranhas ao nosso organismo que invadem nosso organismo todos os dias.
Até onde nossos desvios de comportamento são induzidos pelas drogas que ingerimos diariamente?
Até que ponto isso pode afetar nossas experiências e aprendizado?
Claro que não podemos usar isso como álibi para comportamentos inadequados (ao que a vida esperava de nós pela condição já adquirida) – nada a ver com as cobaias que fazem questão de não ler a bula de remédios para não se verem obrigadas a pensar.
A quase totalidade das pessoas que usa remédios de forma continuada poderia deixar de fazê-lo se quisessem de fato.
O que fazer?
É preciso que sejamos simples e práticos:
- Evite remédios desnecessários; substitua por ajudas alternativas.
- Leia; melhor: estude bulas e rótulos de alimentos industrializados.
- Informe-se e use a informação de forma inteligente; pois, não apenas sua qualidade de vida; mas, daqui em diante sua permanência em 3D pode depender disso.
- Não coma porcaria.
- Seja um consumidor exigente – reivindique das pessoas e das instituições seus direitos – isso, é acima de tudo um dever.
Atenção:
Não use a desculpa da medicação como álibi; em coisas corriqueiras do tipo:
Meu amor; não é que você perdeu o atrativo, nem está muito chata; é o remédio da pressão que diminuiu minha libido…
Dica: Seu filho vive doente com nariz escorrendo, tosse; enfim está sofrendo de uma das ITEs. Mas, de uns tempos para cá não dorme bem; está irritado além do normal; comendo feito “lima nova”; engordando feito um leitãozinho; cada dia mais medroso.
Leia a bula do remedinho de usar no nariz; nos remedinhos de uso oral; etc.
Leia a bula…
PARA MUITAS PESSOAS O RETORNO AO NATURAL PARECE UM RETROCESSO.
Boa viagem…
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de família há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

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